Escrita Terapêutica: Quando eu nem sabia
que existia.
Durante muito tempo, o medo falava mais alto que minha voz. Eu sempre quis escrever. Desde adolescente, sonhava com isso. Mas toda vez que pegava papel e caneta, era como se alguém dentro de mim dissesse: “Pra quê? Quem vai te levar a sério?”
E eu acreditava. Acreditava que o que eu sentia não era digno de ser lido. Que minha dor era só drama. Que minha história era só um emaranhado de fracassos disfarçados de fases.
A Dor Que Não É “Drama”: Validando o Que Sentimos
O pensamento mais cruel ecoava: “Como você vai ajudar alguém se nem conseguiu se ajudar?” Mostrar que dói parece perigoso. As pessoas julgam. A gente se cala. Se esconde. E o silêncio pesa mais que o julgamento externo.
Mas essa semana eu cansei de me esconder. Porque tem algo mais pesado do que ser julgada: é se julgar todos os dias em silêncio. Escrever, então, virou revolta. Mas também alívio.
Escrever Mesmo Sem Estar Pronta: A Verdade da Escrita Terapêutica
Eu escrevo com a voz ainda trêmula, mas com o coração decidido. Não porque superei tudo. Mas porque decidi escrever mesmo assim. A escrita terapêutica é isso: coragem de escrever sem estar pronta. De existir mesmo sangrando.
A gente não precisa de um final feliz pra começar. A gente só precisa parar de fingir.
Esse Blog É Isso Aqui
Esse blog não é sobre perfeição. É sobre processo. Sobre transformar dor em texto, vergonha em testemunho, silêncio em grito.
É um portal de escrita terapêutica, contoterapia e libertação emocional. Um espaço pra mulheres que se julgam demais, se calam demais e sentem demais.
Comece por aqui se quiser entender melhor o caminho. E se quiser falar comigo, escreve aqui.
Conclusão: A Caneta Não Cura, Mas Liberta
Talvez eu ainda me sinta uma fraude. Talvez você também. Mas é por isso que escrevemos: porque esconder não dá mais. Porque calar não cura. Porque escrever é sobreviver.
Se você se viu em algum pedaço deste texto, comenta. Fala. Escreve. Mesmo que tremendo.
Você não precisa estar pronta. Só precisa parar de fingir que tá tudo bem.

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