Manifesto Palavra Que Cura – Um Grito Emocional Que Liberta

Mulher diante de palavras escritas à mão, representando o manifesto emocional do blog Palavra Que Cura.

 

Manifesto – Palavra Que Cura

Este blog não nasceu para ser bonito. Nasceu para ser verdade.

Nasceu da exaustão de mulheres que cansaram de caber. Das lágrimas engolidas no banheiro. Das noites em que o peito pesava mais que o corpo. Das perguntas não feitas. Dos gritos sufocados.

Este blog não é sobre perfeição. É sobre libertar emoções que foram silenciadas por décadas.

Não somos fadas, gurus ou mulheres iluminadas. Somos carne. Somos história. Somos rachaduras que se recusam a morrer caladas.

Por que escrevemos?

Escrevemos porque calar nos adoeceu. Porque palavras que não saem viram doença. Viram prisão.

Escrevemos pra sangrar no papel antes de sangrar no corpo. Pra libertar a menina que não teve voz. A mãe que não pôde falhar. A mulher que foi ensinada a se anular pra ser amada.

Escrevemos pra lembrar quem somos. Pra recomeçar mesmo sem saber por onde. Escrevemos porque escrever é sobreviver com dignidade.

O que acreditamos?

Que não existe cura sem verdade. Que sentir raiva, tristeza, medo ou cansaço não te faz fraca. Te faz viva.

Que a escrita pode ser faca, mas também pode ser casa. Que contos curam. Que cartas gritam. Que palavras têm o poder de devolver identidade a quem se perdeu tentando agradar.

O que este blog oferece?

Oferece acolhimento sem fingimento. Escrita terapêutica sem floreio. Contoterapia com raízes. Exercícios que não prometem mágica — mas te colocam cara a cara com a sua verdade.

Oferece o que ninguém ensinou: um caminho de volta pra você.

Se esse blog fosse um corpo, ele seria...

  • O útero onde cabe a tua dor
  • A cicatriz que prova que você resistiu
  • O grito que você não teve permissão de soltar
  • A carta que você nunca teve coragem de escrever
  • A história que ninguém nunca contou por você

Esse é o Palavra Que Cura.

Não é um blog sobre cura leve. É um blog sobre cura com verdade.

Seja bem-vinda ao seu próprio retorno.

Seja bem-vinda ao que dói — e ainda assim pulsa.

Manifesto da mulher que cançou de se calar diante de uma sociedade patriarcal, onde se diminuir para caber ainda é visto como uma atitude funcional.

Essa é a mulher que não cala mais

Esse blog não nasceu bonito. Nasceu gritado. Escrito com raiva, com vergonha, com aquele nó na garganta que ninguém via — mas pesava o dia inteiro.

“Palavra Que Cura” é o nome que eu dei pro caos depois que parei de tentar disfarçar que tava tudo bem.

Porque o silêncio adoece. Porque conselhos não curam. Porque a escrita foi o único jeito de continuar existindo — mesmo em pedaços.

Aqui é palavra crua, contoterapia, carta não enviada e verdade que dói. Mas sem florzinha, sem filtro, sem letra cursiva em fundo bege.

Eu já sorri pra caber. Já me calei pra ser amada. Já me editei pra não incomodar. Mas hoje escrevo sem pedir licença. Escrevo sangrando se for preciso — porque só assim me sinto inteira.

Esse blog não tem frase de efeito pra te consertar. Tem palavra bruta pra te lembrar que tá tudo bem não estar bem. Aqui, fraqueza é bem-vinda. Aqui, bagunça tem espaço. Aqui, toda verdade tem vez.

Se esse texto te doeu, não foge: escreve.

Se te tocou, volta amanhã.

Se te paralisou, é porque era pra você também.

Esse é meu grito. Essa sou eu.

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