Exercício de Libertação: 5 Escritas Que Rasgam o Silêncio
Nem tudo que te engasga vira lágrima. Às vezes, vira doença. Vira cansaço. Vira silêncio mastigado. E o que não é dito se aloja no corpo. Por isso, hoje você vai escrever — não para ser lida, mas para ser liberta.
Por que escrever o que nunca foi dito?
Porque gritar nem sempre é possível. Mas escrever é. Porque você aprendeu a calar para sobreviver, mas agora quer viver. A escrita terapêutica é a voz que você sussurra quando o mundo inteiro exige silêncio.
5 exercícios para rasgar o silêncio
1. Carta de Raiva (Que Nunca Será Enviada)
Escreva uma carta para quem te feriu, te calou, te ignorou. Sem filtros. Sem "mas". Sem querer ser compreendida. Depois, leia em voz alta (só para você) e rasgue, queime ou guarde. Mas não se censure.
2. Diálogo Interno com Sua Raiva
Imagine que sua raiva tem voz e corpo. Pergunte a ela: “O que você quer me mostrar?” Depois responda. Dialogue. Não fuja dela. A raiva só vira fúria quando não é ouvida.
3. Lista da Falsa Paz
Liste tudo que você faz para manter a aparência de equilíbrio. Ex: “Sorrio mesmo irritada. Engulo o choro no banho.” Essa é a sua falsa paz. Nomeá-la é o primeiro passo para romper com ela.
4. O Grito Que Eu Calo
Complete a frase: “Se eu pudesse gritar agora, eu diria...” Escreva sem parar por 5 minutos. Sem apagar. Sem pensar se é feio. Só escreva. Depois leia. O grito se transforma em clareza.
5. O Texto Que Começa Com: “Chega.”
Comece seu texto com a palavra “Chega.” e veja o que vem. Chega de quê? De quem? Por quê? Deixe a caneta guiar sua raiva. E veja ela virar verdade.
Clareza vem depois do caos
Escrever não apaga o passado, mas te devolve o presente. É no papel que você para de se trair em silêncio. É escrevendo que você começa a se ver com nitidez — sem os ruídos da culpa ou do medo.
✨ Convite Terapêutico
Escolha um dos exercícios acima e faça hoje. Escreva até doer — ou até aliviar. Depois, se quiser, volte aqui e mergulhe em outros exercícios.
Escrevendo para se curar. Vivendo sem se esconder.

0 Comentários