Reflexão: A Vida Silenciosa da Mulher Sobrecarregada
Ninguém vê. Ninguém pergunta. E mesmo que pergunte, você responde: "tô bem". Mas não tá. Você só não sabe mais como nomear esse cansaço que já virou paisagem.
A mulher sobrecarregada vive uma guerra invisível: entre o que precisa ser feito e o que ela já não tem mais força pra fazer. Entre o desejo de sumir e a responsabilidade de ficar. Entre o que sente e o que engole — todo santo dia.
Quando foi que ser forte virou sinônimo de sofrer calada?
A gente aprendeu a ser forte demais. A dar conta. A se virar. A segurar a barra. Mas ninguém ensinou como descansar. Como pedir ajuda. Como parar antes de adoecer.
Existe uma dor que não dá escândalo, mas vai corroendo por dentro. É a dor de se sentir esquecida enquanto lembra de tudo. De cuidar de todo mundo e se abandonar no processo.
Isso não é normal. Isso não é leveza. Isso é sobrecarga disfarçada de rotina.
O mundo chama de "mulher guerreira". Mas você só queria ser uma mulher viva. Inteira. Com tempo pra si. Com espaço pra existir. Com direito ao silêncio, ao sono, ao choro e ao não.
Se identificou? Então talvez você também esteja precisando de um Resgate do Eu. Não é egoísmo. É sobrevivência emocional.
📝 Exercício para soltar o peso
Pegue papel e caneta e escreva livremente, sem filtro, respondendo:
- O que eu estou fazendo por obrigação e que não cabe mais em mim?
- O que eu deixei de fazer por mim nos últimos dias?
- Se eu pudesse pausar tudo agora, o que eu faria por mim hoje?
Depois de escrever, respire. Releia. E escolha uma pequena ação de reconexão. Um gesto seu, por você, ainda hoje.
💔 Se isso doeu, é porque tem verdade aí
Você não é fraca por estar cansada. Você está cansada porque é forte há tempo demais, por gente demais, pra coisa demais.
Salve esse texto. Volte sempre que esquecer de si.
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