5 Perguntas Para Soltar o Peso da Autocobrança
Você já percebeu como a autocobrança rouba a leveza da vida? Ela se disfarça de responsabilidade, mas muitas vezes é só medo de falhar, de decepcionar, de não ser boa o suficiente. O perfeccionismo cria algemas invisíveis, e sem perceber, você mesma se coloca no banco dos réus todos os dias.
Escrever pode ser uma chave para afrouxar essas correntes. Hoje, trago 5 perguntas que não têm respostas prontas — mas podem abrir um espaço para você se ver de forma mais humana, menos dura, mais real.
1. O que eu temo que aconteça se eu não fizer tudo perfeitamente?
Essa pergunta revela o medo escondido atrás da rigidez. Muitas vezes não é sobre o erro em si, mas sobre a rejeição que você associa a ele. Escreva sem filtro: qual é a pior coisa que você imagina se não for impecável?
2. De onde eu aprendi a me tratar como uma máquina?
O perfeccionismo não nasce do nada. Ele é herdado, ensinado, normalizado. Escreva sobre as vozes que te ensinaram a nunca descansar, a nunca errar. Nomear a origem já é começar a soltar o peso.
3. O que eu deixo de viver quando me exijo além da conta?
Cada autocobrança tem um custo: tempo perdido, relações desgastadas, corpo esgotado. Liste, sem suavizar, as pequenas mortes que o perfeccionismo já te fez viver.
4. Qual seria a versão “boa o suficiente” de mim mesma?
Nem sempre é sobre desistir, mas sobre redefinir padrões. Escreva como seria viver sem perseguir o ideal inalcançável. Talvez essa versão “suficiente” seja mais livre do que você imagina.
5. Se eu falasse com uma amiga como falo comigo, como ela se sentiria?
Essa pergunta vira o espelho. Coloque no papel as palavras duras que você repete para si. Depois, leia em voz alta. Você falaria assim com alguém que ama? Se não, por que aceitar falar assim com você?
Escreva até sentir o peso soltar
Não é sobre responder rápido, mas sobre abrir espaço para ouvir sua própria verdade. Use essas perguntas como um ritual de escrita terapêutica, sempre que sentir que a autocobrança está engolindo sua paz.
Experimente agora: pegue papel e caneta, escolha uma das perguntas que mais te cutucou e escreva até sentir o corpo respirar mais leve.
Escrevendo, você não precisa ser perfeita. Precisa ser honesta.

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